terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Natal 2011


Este ano tivemos uma "Missa do galo", mas às 21h do dia 24. Facto considerado muito bom, tendo em conta que já não havia missa do galo há muitos anos.

Há várias versões que tentam explicar a sua origem. Uma delas conta que São Francisco de Assis (1181-1226) deu início à tradição. Ele só permitia que a população visitasse o seu presépio vivo à meia-noite do dia 24 de dezembro, hora que representa o nascimento de Jesus. Depois, rezava uma missa. E, como é comum os galos cantarem nas primeiras horas da madrugada, o povo teria dado o nome de "missa do galo" à celebração de São Francisco. Outra versão relata que, no século 4, era comum os cristãos de Jerusalém peregrinarem em direção a Belém para participar da Missa de Natal, que ocorria ao primeiro canto do galo.
A explicação mais comum é a da lenda que conta que o galo foi o primeiro animal a presenciar o nascimento de Jesus, por isso ficou com a missão de anunciar ao mundo o nascimento de Cristo, através do seu canto. Segundo essa lenda, a única vez que um galo cantou à meia noite foi na noite em que Jesus nasceu.

O Presépio

Acredita-se que o primeiro presépio foi feito no século VIII, na igreja Santa Maria Maggiore, em Roma, onde o próprio papa rezava a missa de Natal. A tradição, porém, ganhou bastante popularidade depois que, em 1223, São Francisco de Assis montou o primeiro presépio vivo de que se tem notícia. Para relembrar o ambiente humilde em que Jesus nasceu, ele usou um boi e um asno de verdade, uma manjedoura cheia de feno e alguns camponeses e pastores pobres da região de Assis, na Itália.
Apesar da desertificação que avança a passos largos por todo o interior, os que resistem continuam a tentar preservar as suas tradições, dentro do que lhes é possível.

Nesta altura do ano, ganha especial destaque a tradição de acender o cepo de Natal no largo maior de cada aldeia.

Continua, assim, a seguir-se o exemplo dos pastores que acenderam fogueiras na noite do nascimento do Menino, há dois mil anos, para se aquecerem, mas também como símbolo da Luz que veio ao mundo.

E lá no alto do campanário, mais um dava uma carreira ao sino, com mais ou menos acerto conforme as mãos, o frio e a alegria.

A fogueira do Natal ou a queima do cepo de Natal continua a ser um dos rituais natalícios mais enraizados no território do interior beirão.

Claro que este ano também não faltou o FRIO da noite e a formação da "geadinha", boa para "cozer a couve do Natal", que fica mais saborosa e tenrinha!

domingo, 16 de outubro de 2011

Verão no Outono








Este ano, o nosso Outono ainda tem dias de Verão mas noites de Inverno. A ribeira vai seca. Da chuva ainda nada sabemos, e os castanheiros bem que a agradeciam...



(Despedidas de verão em flor)

sábado, 18 de junho de 2011

Mais Uma Boa Notícia

Segundo os resultados dos Censos 2011, Palhais foi uma das poucas localidades do interior que viu aumentar a sua população:
(Clicar na imagem para ampliar)




































































Fonte: "Jornal do Fundão"

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Idosa sobrevive 3 noites perdida
















"Perdi-me, e agora dói-me tudo", foram as palavras que a idosa conseguiu dizer ontem ao CM. A nonagenária, que vive sozinha e recebe apoio domiciliário, deixou de ser vista na quarta-feira de manhã. No dia seguinte, iniciaram-se buscas, em que participaram 40 pessoas da aldeia, bombeiros e militares da GNR, auxiliados por três cães-pisteiros. As buscas prosseguiram na sexta-feira, sem qualquer resultado, facto que desanimou os familiares e as autoridades.
Ontem de manhã, quando já ninguém tinha esperança de a encontrar com vida, surgiu a indicação de que idosa tinha aparecido na aldeia de Palhais, a 10 km de distância. "Pediu água a um homem que andava a regar e entregou-lhe um papel a dizer quem era e onde vivia", descreveu Maria Porfirio, filha da idosa, que viajou da Suíça "sem esperança" de a encontrar viva.
"Foi uma alegria enorme", disse Maria Nascimento, outra filha, frisando que durante as 70 horas a mãe "não dormiu e apenas bebeu água".
A idosa foi assistida por precaução no centro de saúde, onde esteve a soro, e depois regressou a casa, comeu uma canja e descansou. "






quarta-feira, 11 de maio de 2011

Confraria das Sardinhas Doces criada em Trancoso

A Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso nasce no dia 7 de Maio de 2011

Mais informações em:
http://capeiaarraiana.wordpress.com/2011/05/03/confraria-das-sardinhas-doces-nasce-em-trancoso/



sábado, 23 de abril de 2011

Vigília Pascal

Chegou a vez de Palhais!


Este Ano a Vigília Pascal celebrou-se em Palhais e reuniu as Sete Paróquias e três Anexas que estão à responsabilidade do Sr. Pe. Manuel Valente.

“Vigília de Páscoa, também chamado de Vigília Pascal ou a Grande Vigília, é a celebração mais importante do calendário litúrgico cristão, por ser a primeira celebração oficial da Ressurreição de Jesus. Historicamente, é durante essa celebração que as pessoas (especialmente adultos) são batizados e adultos catecúmenos são recebidas em plena comunhão com a Igreja. É realizada nas horas de escuridão entre pôr-do-sol no Sábado Santo e o amanhecer da Páscoa. É marcada pela primeira entoação desde o início da Quaresma do Glória e do Aleluia, uma característica litúrgica do Tempo Pascal. Do mesmo modo na Ortodoxia Oriental, a Divina Liturgia, que é celebrada durante a Vigília de Páscoa é a mais importante e elaborada do ano eclesiástico.
Na tradição católica romana, a Vigília Pascal consiste de quatro partes:1)Breve Lucernário2)Liturgia da Palavra ou Celebração da Palavra3)Liturgia Batismal ou Celebração da Água4)Liturgia Eucarística ou Celebração da Eucaristia
A vigília começa após o pôr-do-sol no Sábado Santo fora da igreja, onde o fogo ou fogueira é abençoada pelo celebrante. Este novo fogo simboliza o esplendor do Cristo ressuscitado dissipando as trevas do pecado e da morte. "

Mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vig%C3%ADlia_pascal


Aqui ficam as Imagens:



domingo, 3 de abril de 2011

Obras no Recinto da Sra da Ribeira em fase de conclusão











Graças ao empenho e boa vontade da população e incentivo do Sr. Padre Manuel Valente, as obras no recinto da Capela da Sra. Da Ribeira, iniciadas no inicio deste ano, estão em fase de conclusão.
Foi passo a passo que se foram realizando, uns dando material, outros dando o seu trabalho, outros ajudando monetáriamente, que a obra se foi concretizando.


Todos os que participaram e continuam a participar, estão de Parabéns!













































































A sua inauguração está prevista para o final de Maio, altura em que se realizará a Festa de Nossa Sra. da Ribeira.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Personalidades Ligadas a Palhais Publicam Livros




Pe. Aires A. Nascimento

Nascido em Palhais-Trancoso, entrou em Tomar em 1949.Professor Catedrático.



Trouxe à consideração os modos de memória colectiva a que Nuno Àlvares Pereira esteve sujeito ao longos dos tempos e propõe revisão de leituras e recuperação de significação dos testemunhos, através da reinterpretação de textos (D.Duarte, Fernão Lopes, Camões, Cronistas setecentistas) elaborando assim o livro "NUNO DE SANTA MARIA" - fragmentos de memória persistente, a cargo do autor.



"Livro que revela a verdade sobre
Nuno Álvares Pereira apresentado
no Casino Figueira
Volvidos precisamente 650 anos do nascimento de Nuno Álvares Pereira–
segundo a obra «Crónicas de D. João I» (Fernão Lopes) Aires A.
Nascimento apresentou a 25 de Junho passado, no Casino Figueira, o livro
“Nuno de Santa Maria – Fragmentos de Memória Persistente”. O livro
retrata alguns meses de pesquisa e reflexão sobre a personalidade de
Nuno Álvares Pereira e é logo aqui que Aires Nascimento refere que “O
Condestável do Reino nasceu em terras da Sertã”.
“Em tempos até pareceu que era fácil trazer à memória essa figura, mas
nem sempre foram lúcidas as explicações dadas para integrá-la no sentido
da história que íamos descortinando por nossa conta ou por referência de
outros”, disse o autor do livro garantindo que “não somos fáceis de
contentar mas, por vezes, dispensamo-nos de esforço para ganharmos
razões que dignifiquem aquilo em que nos revemos
“Nuno de Santa Maria – Fragmentos de Memória Persistente” contém dez
capítulos. “Cada um deles tem como objecto uma circunstância de
memória que pretendemos interrogar na sua base de referência e de
significado”, explica Aires Nascimento.
Nuno Álvares Pereira, sublinha, “era uma figura humana intuitiva, serena,
decidida. Um homem que não esquece a sua relação com o Sagrado, uma
personalidade firme nos seus afectos mais nobres, forte e afável,
acolhedora e mobilizadora”.
No livro (“com imagens que continuamente abrem ao testemunho
iconográfico e acompanham a leitura) o autor procura debruçar-se sobre
“as contradições de uma memória que tanto exalta o herói como descura
as honras de testemunhos genuínos e autênticos”.



In O Figueirense de 02/07/2010
























Pe. Henrique Manuel Rodrigues dos Santos:






Pároco de Palhais durante vários anos, publica «A Recepção do Concílio Vaticano II na Diocese da Guarda» inserido na sua tese de Doutoramento.



"O Anfiteatro das Sessões Solenes, na Universidade da Beira Interior, lotou completamente no dia 15 de Dezembro, pelas 21h00, para a apresentação do livro A Recepção do Concílio Vaticano II na Diocese da Guarda, da autoria do Pe. Henrique Manuel Rodrigues dos Santos.
Presidiu à sessão o reitor da universidade, João António Queiroz. Intervieram o bispo da Guarda, D. Manuel Felício, o director da Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, Peter Stilwell, o orientador desta tese de Doutoramento da Universidade Pontifícia de Comillas de Madrid, Juan Maria Laboa, e o director-geral da Paulus, José Carlos Nunes.
D. Manuel Felício comentou que «este era um estudo de que a Guarda necessitava e seria interessante que todas as dioceses portuguesas pudessem fazer o mesmo estudo».
O Pe. Peter Stilwell sublinhou que «uma obra deste género ajuda-nos a perceber como a Igreja ia reagindo às novidades do Concílio e como se foi adaptando às novas visões eclesiais».
O Prof. Juan Laboa falou desta obra como sendo «um esplêndido e único livro. Em Portugal, nenhuma diocese tinha um estudo assim. A Espanha tem também apenas um. Este é um tema não só eclesial mas também social.» Referiu ainda que «os primeiros anos de recepção do Concílio não foram fáceis porque cada um absorvia e transmitia-o de acordo com a sua sensibilidade. Mas hoje a recepção do Concílio ainda está por se completar.» Teceu também um grande elogio a D. Manuel Felício pelo facto de ter permitido que o arquivo da diocese fosse consultado de uma forma muito livre para esta tese.
O Pe. Henrique Santos salientou que «não existindo ainda uma história da recepção do Concílio Vaticano II em Portugal, este trabalho serve para compreender a Igreja numa situação crucial como foi aquela que viveu, mas ajuda-nos a compreender o presente».
O Pe. José Carlos Nunes agradeceu a preferência do autor para publicar esta obra com a Paulus e informou que a mesma será distribuída por todo o país não apenas nas livrarias católicas, mas também nas generalistas."




Mais informações em:

terça-feira, 8 de março de 2011

carnaval 2011

Quando menos se espera, as surpresas aparecem! Estas surgiram no dia de carnaval para alegrar as ruas de Palhais e Benvende. Parabéns ao grupo de mascarados pela iniciativa!