segunda-feira, 28 de março de 2016

Horas previstas para os funerais

Na próxima 4ª feira serão sepultados 3 dos 12 emigrantes que faleceram no acidente em  França. 
 O Funeral de José Diogo e Amélia Santos terá lugar em Arnas, pelas 15 horas e o de João Santos  será em Palhais, pelas 17 horas. (horas previstas).
Que Deus ilumine e console a vida das famílias.

sábado, 26 de março de 2016

Trágico acidente em vésperas da Páscoa

 Trágico acidente, em vésperas da Páscoa, deixa também a nossa terra envolvida em grande pesar e consternação.
A todas as famílias enlutadas, as nossas sentidas condolências e muita força e coragem também para os restantes envolvidos nesta tragédia.
Aqui ficam algumas das muitas notícias publicadas:






( Fonte: jornal de Notícias )


"Três das doze vítimas do acidente do minibus em França nasceram em Arnas (concelho de Sernancelhe), sendo que uma delas residia em Palhais (concelho de Trancoso). Todas estas três vítimas vinham para a festa de aniversário da mãe de uma delas, que está no lar de Sernancelhe. A festa de aniversário estava agendada para o próximo Domingo, 3 de Abril. As vítimas de Arnas são: João Santos (61 anos), a sua irmã, Amélia Santos (57 anos) e o marido desta, José Manuel (58 anos). Na aldeia de Palhais, onde reside ainda a avó do condutor do minibus, de 19 anos, vive-se um clima de consternação. O presidente da Câmara de Trancoso, Amilcar Salvador, esteve esta tarde em Palhais, acompanho pelo vereador da Acção Social, Himberto Almeida, e duas psicólogas, onde contactou com os pais do proprietário do minibus, que são avós do jovem condutor"

( fonte: terrasdabeira



"A Câmara de Trancoso está a prestar apoio psicológico a familiares de uma das vítimas mortais do acidente ocorrido em França, e também à família do proprietário do veículo e do condutor que foi o único sobrevivente.
O presidente da autarquia, Amílcar Salvador, esteve na tarde de hoje na aldeia de Palhais, acompanhado pelo vereador da ação social, Humberto Almeida, e por duas psicólogas do município.
Naquela localidade, que dista 14 quilómetros de Trancoso, o autarca contactou com os pais do proprietário da viatura envolvida no acidente, que são também avós do condutor, de 19 anos, e cunhados de uma das vítimas mortais, João Santos, de 61 anos.
Segundo o autarca Amílcar Salvador, João Santos, que tinha como destino a aldeia de Palhais, onde tem uma casa de habitação, viajava na companhia de uma irmã, Amélia Santos, 57 anos, e do marido desta, José Manuel, 58 anos, que são naturais de Arnas, no vizinho concelho de Sernancelhe, distrito de Viseu.
O presidente da autarquia de Trancoso disse à agência Lusa que “a primeira palavra da parte da Câmara Municipal vai para todas as famílias enlutadas devido a todas as pessoas que efetivamente faleceram neste acidente”.
“Nesta hora de luto e de dor e de sofrimento queremos deixar essa palavra a todas as famílias e obviamente que, sendo o empresário envolvido nessa tragédia e também o jovem Ricardo [o condutor] que sobreviveu, sendo natural daqui e pertencendo aqui, tendo muitos familiares e amigos aqui em Palhais, no concelho de Trancoso, naturalmente que tentamos nesta hora difícil para eles, prestar o apoio possível, o apoio psicológico e sobretudo dar-lhe algum conforto, o conforto possível, nesta hora de tristeza, de luto e de dor”, afirmou.
Amílcar Salvador assegurou que o seu município vai continuar a apoiar os familiares quando o empresário e o jovem condutor regressarem à sua terra, indicando que os técnicos da área social e psicológica prestarão “o apoio possível e necessário nesta hora de tão grande sofrimento”.
A psicóloga da autarquia de Trancoso, Celina Pinto, disse à Lusa que o apoio aos familiares “pode ser importante” nesta fase e que irá continuar nos próximos dias.
“Pelo menos, informar os familiares das vítimas e envolvidos, que existem serviços para os munícipes, quando eles regressarem. Também deixar alguma orientação no sentido de que não controlamos tudo e que devemos, quando regressarem os envolvidos, não alimentar sentimentos de culpa, pelo contrário”, referiu.
A psicóloga disse que “as vítimas e os envolvidos estão hospitalizados e a ter o devido acompanhamento, tanto nos cuidados médicos como psiquiátricos também, mas quando regressarem é natural que esse acompanhamento tem que ser continuado”.
Celina Pinto reconheceu ainda que numa época festiva, como é a da Páscoa, “é sempre” complicado lidar com morte “na medida em que as famílias reúnem-se para festejar e para celebrar aspetos positivos, não propriamente para iniciar um processo de luto”.
Na aldeia de Palhais, com cerca de 200 habitantes, a notícia do acidente foi recebida com grande tristeza."
( Fonte: TERRAS DA BEIRA  )



( Fonte: diário digital )

(Fonte: Correio da manhã )
"Está em choque e não diz nada" Ricardo, de 19 anos, é o único sobrevivente da tragédia. Por Joaquim Martins, Luís Oliveira Ricardo Pinheiro, de 19 anos, condutor da carrinha que embateu contra o camião e onde seguiam as 12 vítimas mortais, está em choque. Internado no Hospital de Moulins, em Lyon, França, já foi operado a um pulso. A polícia tentou ouvi-lo, sem êxito. "Não consegue dizer uma palavra. Nem sequer chorar", contou ao CM uma amiga do rapaz, que é natural de Carapito, Aguiar da Beira. Ricardo Pinheiro conduzia uma carrinha de seis lugares, mas que estaria adaptada com mais assentos. Levava, ainda, um atrelado, de caixa fechada, com a bagagem das vítimas. Tendo em conta a sua idade, 19 anos, não terá o Curso de Aptidão de Motoristas, que só se obtém a partir dos 21 anos. Despistada está a hipótese de estar alcoolizado: foi sujeito a testes, que deram negativo. Falta ainda apurar se a carrinha estava licenciada para fazer serviço de táxi internacional. "O acidente foi nas mãos dele, mas temos de lhe dar coragem", diz Paulo Tenreiro, amigo de Ricardo e proprietário do restaurante onde tomou café antes de viajar para a Suíça, terça-feira. "Disse que tinha de fazer a viagem e para estar tranquilo que iria devagar." O jovem, apesar de ter a carta de condução há pouco mais de um ano, já tinha feito este serviço mais vezes. O tio e patrão do jovem, o empresário do ramo dos transportes Arménio Pinto, também trazia passageiros numa outra viatura. Viajaram os dois a meio da semana rumo à Suíça e regressavam juntos. Quando deixou de ver a carrinha pelo espelho retrovisor, inverteu a marcha e foi o primeiro a assistir ao cenário de horror. "Estes negócios vão dando dinheiro porque são pessoas que conhecemos e levam mercadoria daqui até à família que está lá", diz o ex-emigrante Paulo Tenreiro.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/esta_em_choque_e_nao_diz_nada.html

segunda-feira, 7 de março de 2016